domingo, 13 de março de 2011

"Dama boa não pensa?"

» Dama Boa Não Pensa...
Saturday, March 12, 2011, 11:50 AM - Dança
Posted by Marco Antonio Perna

Trocadilho infame, tão infame que não resisti. O título correto seria “Boa Dama Não Pensa, Sente.”. Boa dama, claro, é aquela dançarina com quem todo mundo ama dançar. Pode não ser a mais bela, a mais gostosa, a mais leve ou mesmo a que parece dar show com brilho de estrela. Boa dama é aquela que mostra que realmente sua namorada ou esposa não dança nada, pois tudo o que você não conseguia dançar, com ela você dança. Não depende de você conduzir bem ou não, qualquer que seja o seu nível você vai amar dançar com ela. Ou ter medo, claro, você não pode fazer feio.

Leia o artigo na íntegra acessando o endereço abaixo:
http://www.pluhma.com/blog/index.php?entry=entry110312-115032

EIS O COMENTÁRIO QUE POSTEI ACERCA DO TEXTO DE PERNA:
Sunday, March 13, 2011, 10:11 PM
É um tema polêmico, sem sombra de dúvida. Acredito que dançar é um prazer. Prazer que exige o exercício constante da reflexão, principalmente para nós, as damas, pois dançar exige da gente uma resposta rápida e uma agilidade de raciocínio para colocar os enfeites mais graciosos possíveis em cada passo e para saber quando não enfeitar. Sou instrutora, por isso danço como cavalheiro e como dama. E afirmo que é mais difícil ser dama do que cavalheiro. O cavalheiro escolhe o passo e, se executar a condução corretamente, tudo bem. ELe deve sentir a música e ter um repertório de passos com suas variantes de bom tamanho e criar uma sequência ao seu bel prazer para conduzir a dama. Se ele dominar a técnica, ela permite que ele a conduza. Mas à dama cabe entender a condução (principalmente de quem não conduz tão bem), responder à mesma com graça e elegância, e ainda ter a habilidade suficiente para corrigir possíveis erros do parceiro, sem que ele perceba. Quando eu fazia teatro, diziam que eu era um bom camarim. Aquela atriz com quem todos gostam de contracenar, pois passava segurança e verdade para os companheiros de cena. Na dança de salão, acredito que a segurança e o domínio da dança (como algo que flui naturalmente do interior da pessoa, assim como um sentimento), são dois importantes fatores para tanto os cavalheiros quanto as damas sejam bons... E PENSANDO!

2 comentários:

  1. Sr. Marco Perna,
    Concordo em parte com algumas de suas idéias. Idéias essas bem confusas, repletas de exemplos sem fundamento.
    Infame mesmo são alguns de seus comentários. Principalmente os que você de forma pouco sutil julga as damas que você conhece e as expõe. Você até dá dicas para sabermos quem são, não é mesmo? Fulana, ex bolsista, de tal academia, esposa de um DJ, por exemplo. Pouco discreto e muito deselegante. Comentários que certamente não se espera de um cavalheiro educado.
    Os seres humanos estão em constante aperfeiçoamento e são diferentes uns dos outros, não é mesmo? Esse pensamento é complexo e se abre para uma longa discussão…esse não é meu objetivo. Mas quero registrar que acredito que somos humanos e podemos melhorar o tempo todo.

    Acredito, ainda, que uma dama que você julgue não ser tão boa dançarina hoje poderá amanhã dar um show de aperfeiçoamento e persistência. Talvez ela não tenha o “talento natural”, apreciado por você, mas basta treinar o ouvido, entender as batidas da música, compreender o código/linguagem da condução, saber seu papel e se deixar levar, é possível fazer bonito sim!
    Acredito mesmo nisso! Eu já vi damas e cavalheiros melhorando constantemente na dança!
    Como você se incluiu no seu artigo, tomo a liberdade de citar e imaginar que você deva ser um cavalheiro sem igual, daqueles que conduzem uma dama até fazer com que ela não “pense” enquanto dança.Imagino, ainda, que você seja um cavalheiro que dance conforme a música e siga o nível de sua dama, que dance com a alma e não se prenda em passos e malabarismos para se mostrar feito um pavão para a platéia da academia. Imagino que você seja um cavalheiro que sinta um amor tão grande pela dança que não importa o lugar, a dama e a música, pois sua alma se alegra enquanto faz o movimento.
    Espero que seja isso porque se não estou escrevendo para alguém que definitivamente não merece minhas observações. Não merece sequer meus comentários.
    O cavalheiro que ama o que está fazendo é perfeito para qualquer dama, até mesmo aquela que pensa e não sente, enquanto dança. Ele respeita sua dama, ele dança para ela e com ela, ele acompanha seus passos, mesmo quando não sabe fazer muitos passos ainda!
    E abrindo um parágrafo só para falar dos excelentes cavalheiros, vale ressaltar que eles são os mais cotados nos bailes principalmente porque dançam com qualquer dama e fazem elas flutuarem.Conseguem extrair o que existe de melhor e não ficam escolhendo as damas extraordinárias.
    E fazendo uma analogia entre a dança de salão e um idioma, por exemplo, a dança deveria ser um idioma universal. Deveríamos entender todas suas palavras enquanto dançamos, entretanto, existem pessoas que falam gírias, falam rápido, outras gaguejam e assim por diante. Nós damas que “não podemos pensar”…teremos que decifrar as frases mal colocadas dos nossos excelentes cavalheiros.
    Porque será que os casais se entendem melhor? Porque treinam mais seus dialetos. Porque conversam muito e porque treinam muito!
    Sabe Sr. Marco Perna, em um baile encontramos de tudo um pouco. Cavalheiro excelentes, damas com talento e treino e, principalmente, “seres humanos” que pensam e sentem e que estão em constante aperfeiçoamento.Para isso é preciso se permitir aprender, observar e treinar.
    Tenha cuidados com os seres humanos em constate aperfeiçoamento. Ninguém em um baile está pronto, Sr. Perna, seja mais humilde e abra sua mente e seu coração.
    Um recadinho para as lindas damas: vamos treinar, pergunte o que significa esse e aquele movimento/condução, se inquietem, sintam a música, sejam uma dama que persistente, insista e aprenda…assistam vídeos, ouçam músicas variadas…dancem com a alma e tentem entender os dialetos que ouvem por aí! Façam seu melhor!
    Sr. Perna, espero te encontrar em um baile um dia desses…seria bom confirmar que você é um excelente cavalheiro ou se é um Perna de pau!
    Saudações,
    Renata Moreira

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  2. Acredito que vocês realmente não sabem interpretar textos. Em momento algum eu digo que não se pode pensar e sim que não se pode parecer que está pensando para não se adiantar ao cavalheiro e prejudicar o desenvolvimento da dança. No final do texto é explícito isto, Não se pode extrair frases de um texto e isoladamente as tornarem exemplo sem explicar o contexto. Muitas vezes um texto conduz para uma ideia no final, que é o caso.


    As damas excelentes não demonstram que pensam, ou seja, não se adiantam ou ficam evidenciando que o cavalheiro não sabe fazer algo. Exemplo da Renata que é uma dama excepcional e que não demonstra que está pensando. Agora sobre expor alguém, talvez nem as próprias exemplificadas se identifiquem que dirá as outras pessoas. E as únicas identificáveis só tem comentários elogiosos meus. Pior é me responder por um blog que não tenho sei da existência para que eu nunca possa responder.

    Claro que eu estou longe de ser um Carlinhos de Jesus, e não danço profissionalmente, mas pelo visto vocês estão muito longe de serem uma Renata Peçanha.

    E o texto é para aquelas que pensam que são boas e não para as pessoas comuns do baile. Num análogo masculino seria como exemplificar como um cavalheiro como Carlinhos de Jesus ou o mestre Oswaldo são modelos de cavalheiros que fazem a dama sentir que dançam qualquer coisa, por pior que ela seja. Praticamente nenhum cavalheiro está aos pés desses profissionais. Nem mesmo profissionais comuns. O s que chegam mais perto são os melhores personal dancers, justamente pelo treino que a atividade dá. E nem por isso eu sou menos feliz ou me atinge o fato de eu e a maioria dos cavalheiros estarmos anos luz de distância.

    Nesse análogo masculino seria dito que os cavalheiros profissionais que reclamam de dançar com damas comuns estão anos luz de Bons Cavalheiros como o mestre Oswaldo.

    Se o texto incomoda é porque vai direto na ferida e a carapuça deve servir em muita dama que pensa que é boa...

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